Área do Cliente
Login Cordilheira
MENU CONTADOR
Notícias
voltarCrise e demissões: veja como está a segurança do brasileiro no emprego
Fonte: InfoMoney
Diversas empresas ao redor do mundo, inclusive nacionais, divulgaram que irão reduzir seu quadro de funcionários, por conta de efeitos da crise financeira. Mesmo assim, aqui no Brasil, os profissionais estão tranquilos em relação ao seu emprego.
Para exemplificar, no dia 3 de dezembro, a Vale, após ter anunciado corte de aproximadamente 10% em sua produção, confirmou que demitirá cerca de 1.300 funcionários em suas unidades espalhadas ao redor do mundo. Cerca de 20% deste contingente opera nas minas do estado de Minas Gerais.
No dia seguinte, foi a vez da AT&T, que anunciou a redução de 12 mil trabalhadores, cerca de 4% de sua força de trabalho total, para reduzir gastos e enfrentar os impactos da desaceleração econômica e da crise de crédito internacional.
Enquanto isso...
De acordo com o INC (Índice de Confiança do Consumidor), da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e o Ipsos, apenas 28% dos brasileiros estão muito menos ou pouco menos confiantes no seu emprego, comparando com seis meses atrás. Outros 42% estão muito ou pouco confiantes, conforme os dados abaixo:
A confiança se mantém talvez porque os brasileiros conhecem poucas pessoas que perderam o emprego nos últimos meses por conta das condições da economia. A essa questão, 66% dos entrevistados pelo Ipsos e pela ACSP responderam que "não". Apenas 33% disseram conhecer alguém que perdeu o emprego.
Destes, a média é de 3,7 pessoas, com grandes variações regionais: 1,7 no Nordeste 5,5 no Norte e Centro-Oeste 3,7 no Sudeste e 3,8 no Sul.
Expectativas
Quando questionados sobre a chance de perder um emprego nos próximos seis meses, 33% dos entrevistados afirmaram ser muito ou um pouco pequena, enquanto 24% responderam ser muito ou um pouco grande, de acordo com a tabela abaixo:
A pesquisa ACSP/Ipsos faz mil entrevistas domiciliares por mês, 12 mil por ano, em 9 regiões metropolitanas e 70 cidades do interior brasileiro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.