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voltarComo equilibrar as contas extras depois dos gastos de fim do ano
Mas como equilibrar todas as contas, como por exemplo os impostos, sem ficar no vermelho?
Depois das festas de fim de ano, vêm janeiro e fevereiro com uma enxurrada de contas extras. Além dos gastos com férias e as faturas dos presentes de Natal, é a hora de comprar o material escolar das crianças e de pagar o IPTU e IPVA.
Mas como equilibrar todas as contas, como por exemplo os impostos, sem ficar no vermelho? O melhor é pagar à vista ou parcelar?
O educador em finanças, Reinaldo Domingos explica que a resposta depende da situação financeira de cada um.
“É importante ter o cuidado de verificar: Se a pessoa não tem dinheiro, a opção é parcelar. No entanto, se ela tem o dinheiro, pagar a vista é o correto”, acrescentou Domingos.
De acordo com o especialista, o parcelamento é a melhor opção para os endividados e para as pessoas que não têm dinheiro sobrando. Ele recomenda o pagamento à vista apenas para quem dispõe de uma poupança.
Como é o caso da funcionária pública Maria de Lourdes Alves Bezerra. Há anos, ela conserva o hábito de guardar dinheiro e prefere fazer um esforço para pagar todas as contas à vista.
“Eu gosto de pagar as minhas contas à vista porque eu ganho um desconto e quanto mais rápido eu pagar, mais rápido eu fico livre delas. O IPTU todo ano eu pago à vista. Eu vou juntando o dinheiro no decorrer do ano. Então, quando ele chega, é só quitar a dívida”, afirmou Maria.
No entanto, o educador em finanças alerta que antes de decidir aproveitar o desconto do IPTU e do IPVA no pagamento à vista, é preciso fazer uma análise das despesas dos próximos seis meses e verificar se o dinheiro realmente está disponível.
“Se esse dinheiro vai fazer falta daqui a três meses, o parcelamento é a melhor opção porque em muitas vezes você busca o desconto de 3% é em três meses você está entrando no cheque especial pagando 10% de juros ao mês”.
Reinaldo Domingos lembra ainda que para valer a pena, o valor do desconto, por exemplo, no IPVA e no IPTU, que é diferente em cada estado deve ser de pelo menos 3%.
“Acima de 3% é uma vantagem muito grande optar pelo desconto porque não tem no Brasil nenhuma aplicação que renda mais de 1% e que dê melhores condições do que obter o desconto ”, recomendou.
Domingos acrescenta ainda que para ter um 2010 sem dívidas é preciso planejar. Para ele, é importante colocar na ponta do lápis todos os gastos e a renda líquida. “Com o diagnóstico financeiro a pessoa conseguirá saber para onde o dinheiro está indo e assim evitar os gastos desnecessários”.